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1833. Carta de João Baptista de So. para destinatário não identificado, auditor da Marinha.
Author(s)
João Baptista de So.
Addressee(s)
Anónimo542
Summary
O autor, um realista convicto, troça do destinatário, advogado de um falsário que não conseguiu fugir para França e acabou preso.
O Roza á de me apanhar qdo hum corno indirei
tar o corcunda Pato caio na Ratoeira nem hum
Rato gosto de ver os corcundas exmagadrem huns aos outros
ja que o brejeiro Rebelde que está prezo não quis obe
decer ao Sr D P nem Receber a gratefiçação que lhe da
va Carlota em Brest não querendo gozar da Leberde
Franceza hé justo que conheça o despotismo escravidão
e o premio dos tiranos pa que conheça o meu Poder
pois de Breste asim o Recomendavão agora sim que
a vingança esta completa estamos Sostifeitos não
queremos que digão os Liberais tãobem são tiranos de
mos isso a quem lhe pertençe o dono da procuração
sabia que eu queria pilhar o denheiro o P B não quer
quer dar metade: falo verdade Eu tudo fiz e tudo sei
a letra de ambos emitei para exmagar hum Rebelde
con todo gosto trabalhei Gloria Semelhante Jamais
terei estupedos não se ademirem pois quem sabe
dezinhar a couza mais defecille ha de imitar qto mais
letras cingillas como são ellas huns amigos de tudo
ja me havião avizado mais como o medo hé pouco
quis dar conta do Recado ágora não se encomodem
nem me procurem pois eu lhe digo aonde moro
estou a bordo da Fragata Franceza Melpómene e
debaixo da Proteção da França como tal natorelizado
la vou á Terra sem Jtusto pois se me prenderem me
Soltarão Senão... nada mais digo ca espero
toda á Rebeldia para melhor oucazião pois será
breve.
João Bapta de So
Incaro de Nego de S Mge A R