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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1825. Carta de José de Faria Machado, sargento, assinada sob o pseudónimo de António Chuço, para Maria Frauga, estalajadeira.

ResumoO autor reitera a ameaça feita numa carta anterior, relativamente ao pagamento de 6 moedas para a libertação de um preso da cadeia do Limoeiro.
Autor(es) José de Faria Machado
Destinatário(s) Maria Frauga            
De Portugal, Lisboa
Para Portugal, Barcelos, rua de baixo
Contexto

A forma de extorsão que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição.

Suporte meia folha de papel dobrada, escrita na primeira face e com sobrescrito na última.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra L, Maço 8, Número 8, Caixa 19, Caderno 6?
Fólios 41r
Socio-Historical Keywords Raïssa Gillier
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Raïssa Gillier
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2007

Page 41r

Porto 1 de Junho 1825. Sra Maria

Reçebi hua Carta do meu Amigo q Se açha prezo em Lisboa; em q não foi Reçebedor de huma qta q lhe mandei pedir q erão 6 moedas q aSim lhe deiçhei dito; e Como Vmce fis pouco Cazo da ma Carta he a Razão pr q lhe dou esta parte q Sou qm Sou e não mandando Vmce esta qta o do prezo Como lhe disse na ma outra q lhe escrvi lhe dou tres dias pa a remessa ALias Veremos qm fica mal. de q espero não espere Vmce por Algum emdulto prq Agora estou mais proximo q Seu Marido Bento nunca praticoa comigo o q Vmce praticou

Sou de Vmce Antonio xuço de Trancozo


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