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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1580-1600]. Carta de dona Filipa de Jesus de Portugal, freira, para dona Marta de Alpoim.

Autor(es)

Filipa de Jesus de Portugal      

Destinatário(s)

Marta de Alpoim                        

Resumo

A autora lamenta-se, dando detalhes do cativeiro a que está sujeita e pedindo notícias de familiares e amigos.
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e isquinẽçia sãgrada mtas vezes e mais mtos desgostos e trabalhos que he espãto poder corpo umãno tãto e querolhe tãto que não poderei acabar comigo deixar de lhe escrever. o que na vosa me agardeçes minha snra de vos ẽncõmẽdar a esas minhas snras não tẽdes ubrigação pra iso porque pra mĩn he ho proveito porque não ha outro de mais meu gosto que saber eu q vos tratão elas cõmo vos minha snra mereses. tratarvos minha mãi mal de nomes sinto eu minha deusa n alma porq não he rezão senão q reprẽdẽdo e de toda a maneira vos respeitẽi e do tẽpo que eu minha snra ajjudava vos peço perdão. A minha snra dona marta que tẽpos e que tẽpo ha quẽi acabara no d ãtão a vida pra se não ver neste que farei snra que paçiẽnçia bastara que tẽnho o coração jja tão ãcebrãtado do pasado que não ãxo ẽn mĩn sofrimẽto pra o que recreçe cada dia de novo e vejjo cada ora tãtos males sẽi curso ninhũ e tão fracos remedios d esperãça ninhũa sẽi ter novas de ninhũa maneira deste mofino omẽi se he morto se vivo nẽi önde esta nẽi que he feito dele vede que jja não fora mil vezes morta quãto mais ũa senão por padeçer mais


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