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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1544. Carta de Rui Freire para Francisco Nunes, mercador, seu irmão.

ResumoO autor recomenda ao destinatário as mercadorias que lhe deve enviar.
Autor(es) Rui Freire
Destinatário(s) Francisco Nunes            
De Portugal, Lisboa
Para Flandres, Antuérpia
Contexto

Carta pertencente a um conjunto de dezoito cartas quinhentistas existentes no Arquivo Geral da Bélgica, em Bruxelas. Este conjunto de cartas foi escrito essencialmente entre os dias 20 e 25 de junho de 1544 e enviado de Lisboa a parentes e amigos residentes na Flandres. Segundo os dados apurados pelo arquivo onde estão alojadas, estas cartas foram enviadas por via marítima e terão sido apreendidas numa ação naval, nunca chegando à posse dos destinatários. Não se encontrou informação da data em que as cartas integraram as coleções do Arquivo Geral Belga.

A este conjunto de cartas foram atribuídos os códigos que vão de PSCR0125 (carta A) a PSCR0141 (carta R), e à única carta em castelhano do conjunto foi dado o código PSCR6163 (carta D). Na sequência do lote de cartas, existem outros documentos em português, com letras de S a Z.

Suporte uma folha de papel escrita em ambas as faces.
Arquivo Archives générales du Royaume / Algemeen Rijksarchief
Repository Fonds Varia Familiepapieren
Fundo Aanswinsten 1979/33
Cota arquivística Carta J
Fólios Jr-Jv
Online Facsimile não digitalizado
Transcrição Tiago Machado de Castro
Revisão principal Raïssa Gillier
Contextualização Tiago Machado de Castro
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2016

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de lysboa xxiiij de Junho de 1544 Sor Irmão

/ esta he pa lhe dar avyso do que lhe mãdo despois de ter careguado dey mays a po frz sete polles gynetas mynas e mays iiij he de meyyoy de bonynas fyno que ysto vendera por o que poder e o asemtara o meu q lhe mãdo as gynetas dara por o preso q mays poder custaramme a lxxx Rs avyseme do que lla dam sam boas vallem a cẽ Rs pode me avysar pa se for neguosyo aver hũa soma o ceyjoy custou a cẽ Rs fara por vemder tudo e por cem o mays ysto dey a po frz q o mãda baryll q vay a guylherme frz asy mays o ambar q lhe avysasa q mãdava por a nao grande vay por este portador q lleva o ambar q o mãdou jorge feyto ao mestre da grãde nao e asy vos a de dar as bosetas e asy de voso cunado dous barys de bollos e outro de asuquar rozado e mays que lhe dey mays q mãda bramca lloys douas aRedomas d aguo de froll e Rozada e porq allvo dyxe q mãdava Rozado o mamdou asy sor que perdoe por aguora yrem mays mymos sor asy de tudo o mays esta vysado llarguo de o que qua a de mãdar oje me me demãdaram mallyllas se as tevera foram boas os terfys Roxos vemdy por fazer dyneyro (a Ix U d a fazer xxx aras tem menos ij @ ma asy que saem vemdydos (a Ix U m asy que nyso se guana nada e asy farey o mays por desbaratar como poder se armada ven muyta fazemda sempre se a de guastar allgũas mallyllas foram boas e do mays que esta avyzado allguas sortes de fustaes seryam boas pretas e pardas de lladrylho ou doutra sortes e de vullnuo e de todos seram bos que os ay asy que de tudo pouco e bom oje espve Jorge Roiz dos chamallotes q e eram grosos e tudo pois que os tomou sem ver q e delles comtemte mãd yzer q lhe mamdes outros coremta amarellos x pas aguys da sorte das cores x pardo iiij pas bramcos iiij pas Roxos p iiij pas Vdes iiij pas ẽcarnadas os mays que poder ser seys pesas Vmelhas nenhũ que ay qua muytas asy que estes se



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