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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1620. Carta de Rui Fernandes de Castanheda para Simão Barbosa de Castro, seu advogado.

Autor(es)

Rui Fernandes de Castanheda      

Destinatário(s)

Simão Barbosa de Castro                        

Resumo

O autor suplica ao seu advogado que lhe dê instruções sobre como agir pois foi preso e quer-se confessar à Inquisição.
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nos mal e ficar livre e mais onrado e se contudo vm sinte q nẽ tudo esto cõforme ao estilo e ordẽ me he bastante pa deixar de ser prezo, me escreva logo de qual outra letra quãodo se não fie da sua o q lhe parese e o q devo fazer pa quãodo me ca vir prezo saberme governar e o q mais me aflige he q não sei se chegara a emformasão do ouvidor juntamte o precatorio a emquisisão e q por me tomar esta confisão em tempo de ja prezo pella justica por esta sospeita de dizer q hia fogido me não valha pa ficar boa a cõfisão e solto suposto a enquisisão inda não tenha cansado mão de nem conste eu aver fogido pois hia precatorio a galiza e me não acharão fora do caminho antes se eu fora fogido não fora elle justificalo pesoalmte a caza dos ofisiaes de justica este avizo de vm espero pella posta, e no demais da petisão q vm num pensamto encaminhe a minha molher pa em meu nome a levar e o q a de fazer sem mil setas q me ficão a sete o corasão tremendo como varas verdes esperãdo reposta de vm e ordẽ pa me levarẽ ao mar e rio de q des o livre e a todos de tão grande mal do negosio q sobre isto se espera de madril me avize e não se emfade e cõpadesa se pois sabe tão grãode mal e o q este dezaventurado ficara padesendo, deste inferno

dezavĩturado q nũca nasera Rui frz de Castanheda


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