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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

1620. Carta de António de Castro Pinto, cirurgião, para [Jorge Fernandes, padre].

Autor(es)

António de Castro Pinto      

Destinatário(s)

Jorge Fernandes                        

Resumo

O autor defende-se de acusações injustas, exige a devolução de uma égua que lhe foi tirada e admoesta o destinatário.
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quebra das mas pernas, pois, Vm me levou a minha egoa donde estava seja servido entregarma q ja agora não o faço pela valia dela e me mãode reposta de tudo pra me eu lhe perder as suidades e vm não sei se me vio algũ dia - porq se me vira conheçerame por seu criado inda q pasasse esa parvoise depois de çea e veio la o fo da va q foi chamar o juiz e o juiz sabia da picardia q não ia não sia enganado nen eu abri portas algũas como dirão se quiseren falar verdade q o juiz as abrio todas como e verdade porq eu não fazia mais q rir como, e verdade não me seja vm parte nen eses sors o queirão ser a minha egoa me mãoden de mais velen coãoto quiseren e se la diseren q eu me nomeiava por fameliar não e verdade nen avera pa q tall diga verdade coãdo velen de min e me cullpen minha fazenda não se toma a força e taé gora agoardo sua cortesia q não faltara qen ande coãdo seja neçessario esse capote ben se ssabe não e meu q o le-vei pra o frio. ben ssabẽ vs ms q se não fojira não erão partes pa me tomar a egoa mas ouve vergonha de ir tão ma cõpanha Vm se como milhor lhe pareçer q coãdo a egoa fora obrigatoria estar la vm ma ouvera de q o mesmo lhe ou-vera de fazer q nunca me negei pra os homẽs onrados deste criado de Vm oje 29 de março de 1620

Anto de crasto pinto


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