Representação em facsímile
1706. Carta de António Borralho de Almeida para Diogo da Silva de Gouveia e Abreu, juiz de fora.
Autor(es)
António Borralho de Almeida
Destinatário(s)
Diogo da Silva de Gouveia e Abreu
Resumo
O autor dá ao destinatário notícias sobre o decorrer da devassa que o arcebispo de Évora lançara contra ele.
em hum corpo contra vm o ralanjo
tambem foi jurar ele nega mas ja
sabemos que foi ome onrado nãm foi
la nem em mais que so mel denis gal
vam e pera estremo de tudo ate o se
go que mora a mizericordia jurou que falou
mto mas he sego e estamos esperando
que m fique como quem he que nes
ta tera se tem pormetido mutas roma
rias por m que fique o mais pa a vista
o padre tagana nãm pareseu senom
depois que se foi o bispo porque sempre
andava em jornadas este magano nãm
o fara o seu jeral recolher pa o seu convento
o meirinho que foi dise que o arsebispo
ja tinha as varas colhida pa acoutar a m
quando o alsolvese mas nãm se pode
agora fazer nada porque esperamos
pelo bom soseso de m que este seja
como nos queremos o bispo botou fama
que o arsebispo tinha tres cartas huma de
elrei outra do numsio e outra do jui da co
roa em que lhe mandavam que qua
estava m no seu arsisbispado que casti
gase a m oje outo do corente se alan
vantou o entredito
o tagana fasa m mto pera que o jeral o mande recolher pa o com
vento o irmão domingos de andrada ainda continua con a frei
ra nãm ha mais que ficar esperando por muto boas no
vas de vm deos gde a m como dezejo torram 22 de outubro
1706 menor servo e amigo de m Anto Borralho de Almeida