Carta falsa em que supostamente o autor diz ao irmão que a mulher deste morreu; mostra-se preocupado com a sua prisão.
Irmão ca recebi huma carta tua
a qual não Folguey mto com as no
vas q nella me daveis mais como tu
sempre custumaste darme pennas
ynda em Lisboa me não quizeste
Faltar com ellas mais ysso não Foy
por cauza de te adevertir do q nessa
terra the avia de suçeder se te mes
turasses com os teos amigos de mondim
mais como tu andastes tão empenhado
conetarllos pa essa terra bem he q
elles the pagasem em te dar com os
ossos no limoeiro emqto the não der
com elles na Yndia olha a leal
dade com q sempre trataste ôu
theu oFiçial e olha o pago q the
deu mas o q lhe valera si eu não
For a essa terra porq si a tua prizão for dilatada não therey reme
dio senão abalarme pa ala sendo q si poder aremediar
de la, a tu seres solto não hirey tomar tãomanha jornada por
q si tu embarcaras comForme me diçeste escuzava eu de
semtir a tua prizão mas andar numca nimguem se vio pre
zo q se não viçe solto e asim pesso q the não agastes q Ds
pode acodir q de la hirão Folhas corridas pa q the deitem Fora
e lla se escreverão tambem a qm por ti pessa alguma coiza e
mais a qm the vimguem a qm ysso the Fes e la the hira ter todo o
dinheiro q the For nesessario si eu não puder hir porq vem
saves tu o conego q eu aca thenho
mandar dizer q maria de mage
curiozos de the mandarem
da sua morte Foy a tua auzencia
the não agastes nem simtas a sua
Foy tirarlla deste mundo porq
elle Ficar o sentido e nella
a mim me não Faltão q pagar