O autor pede ao destinatário que interceda junto do seu patrão e lhe consiga roupas.
Snor doutor ontem busquei a Vm não o achei
fasame Vm m de querer falar com o sr mel frz
tinoquo que me fasa m me dar o vestido
pardo pois sua m mo tinha dado ha mto que quero
hir a minha terra vender a minha fazenda pera
com ella me aviar pera fora e juntamente
pa paguar seis ou sete mil rs que aqui devo
e não peso isto por nisiçidade senão por me
não verem meus parentes tão donifiquado de
vestido fasame Vm m de querer avermo q bem
sei que quoando Vm qra mo darão e quoando o
não queira dar Anto guomes d olivra me mete
em caza de duarte d albuquerque e folguarei
que Vm fasa loguo diligençia disto ate o jantar
pa eu saber o que ei de fazer porque qdo me não dem
o vistido aseitarei libreia q tanto guardarei
com ella como ate aguora guardei com baeta
fiquo comfiado que Vm me dara razão disto
com a brividade que diguo porque dandomo me
parto loguo e não mo dando me vou pa caza do fi
dalguo porque bautiza aguora a molher não
se ofereçe outro ds gde a Vm como dezejo
Criado de Vm
Alvaro Correa
Cuido que mesmo q Vm fasa isto pa mor de mim porque
não vou pa ha minha terra com vistido velho ainda q
me arisque a q me atirë a espingarda