Representação em facsímile
[1573]. Carta de autor anónimo, clérigo, para Diogo de Sousa, inquisidor.
Autor(es)
Anónimo395
Destinatário(s)
Diogo de Sousa
Resumo
O autor denuncia as más práticas do réu do processo.
qyuis apartar da qual ouve duas filhas
e hũ filho o filho e hũa filha tẽna ẽ casa
e a outra filha tẽna a mãceba depois
disto tomou outra yrmã desta mãceba por
nome ynes da Rocha e dormiu pubriquamte
mto tempo cõ ella tãobẽ sua prima cõ yrmã
depois disto ouve duas filhas femeas de
hũa sua sobrinha filha de hũ seu yrmão q
porq he casada não digo quẽ he depois disto
feito e outras muitas ẽfadado de perlados
e não no amlluẽ a igeja nẽ nũqua se cõfesa
e doutros mtos unizios detreminou fazerse
frade sendo de ydade de dezanove anos
e no mostro de Refoyos jũtos os conegos .s. saber po gomes
bertolameu pĩto q são vivos e outro ja morto
cõ hũ notairo apostoliquo de braga por nome gaspar
de sequeiros diãte do altar de nosa snora
de Refoyos profesou pubriquamẽte a ordẽ do
bẽ avẽturado sãoto agostinho asi e da manra q
qualquer religioso da tal ordẽ a profesa
da qual profisão fiquou hũ estromẽto no cartorio
do mosteiro o qual estromto ouve por manha frco
da silva cunhado do dõ alvoro pera o acusar
por frade e o tẽ ẽ seu poder do qual estromto
leixou no mostro hũa certidão de como o llevava
hũ frco de sequeiros por quẽ no elle mãda
dou busquar o qual estromto o leo per vhes
dõ toenetonio prior de sãto Vicẽte de lisboa e
mõtro vigairo de Refoyos e o prior q agora se foy
de qua pera sãta crus e os seus cõpanheiros
e ãto pyz Remdeiro do mosteiro e dõ urbano