Representação em facsímile
1735. Carta não-autógrafa de Joana para o seu irmão, António José Cogominho, fiscal da Intendência das Minas de Sabará.
Autor(es)
Joana
Destinatário(s)
António José Cogominho
Resumo
A autora, viúva e mãe de 12 filhos, queixa-se ao irmão das suas dívidas e pede-lhe ajuda.
Irmãa Luiza q me não cansase q ofensa hera pa
Maria; olhe meu Irmão todos sam filhos mas como
vejo q Ma esta em caza do sor Balx seponho
elle e seu Irmão q he o sor Anto q he pradinho della
sempre se han de alembra della e esta como
esta em caza e sempre o sentido de seu pais foi a
cazalla eu tambem tinha ese gosto pa ficar
em sua er companhia e ter estes dous peque
nos q he Anto q tem outo annos pa nove e hu
ma menina q se chama anna q tem quatro
annos q Ma como sempre se queriro em S Clara
sempre o noso sentido foi a ser freira mas mas
meu Irmão isto não he pa tira vontades mesta
sempre me asistio as minhas penas e lhe firmo
q tem sentido tanto a morte de seu pay co
mo eu fose propia elle tudo lhe meresia porq
não se pode emcareser o querer dele ambos
porq mais queria a filha q a mim porq cando
eu queria alguma couza ella hera o q o pedia
e não poso emcareser mais q so a vista o podia
espilcar, Eu foi falar com o sor Belxior di
zendo lhe me disese o q eu avia de mandar
dizer a vm dos seus papeis me dise q elle he
ra o q lhe via mandar a Reposta de tudo
asim neste particular não lhe poso dizer
nada e me dise q a sra D Joanna Micaella
hera morta q asim lhe tinha dito na caza
de Baraguãnsa agora fara vm o q lhe pa
reser e tambem lhe foi pedir me man