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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1665

[1700-1720]. Carta de frei João de Deus, religioso, para a madre Maria da Piedade, religiosa.

ResumoO autor compõe uns versos de amor inspirados pela destinatária e a ela enviados.
Autor(es) João de Deus
Destinatário(s) Maria da Piedade            
De S.l.
Para Portugal, Porto
Contexto

No processo inquisitorial de madre soror Ana da Encarnação, encontram-se duas cartas e vários versos, resultantes da correspondência mantida por frei João de Deus (TSO, IC, proc. 7825), religioso capucho da Província de Santo António do Curral, com várias freiras de quem era confessor e diretor espiritual. Este conjunto de papéis chegou ao conhecimento dos inquisidores pela denúncia feita por Ana da Encarnação a 20 de agosto de 1721, que também entregou provas que o inculpavam. A freira professava no convento de Santa Clara da cidade do Porto e teria sido induzida pelo religioso a abandonar uma série de preceitos com a justificação de que seria santa. Ambos teriam também cometido vários "atos torpes" e o mesmo sucedeu com outra freira do mesmo convento, a madre Maria da Piedade. À vista dos factos, comprovou-se que os envolvidos incorriam nos crimes de solicitação, molinismo e heresia.

Suporte uma folha de papel dobrada, escrita no rosto do primeiro fólio.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Coimbra
Cota arquivística Processo 5215
Fólios 29r
Socio-Historical Keywords Ana Leitão
Transcrição Ana Leitão
Revisão principal Raïssa Gillier
Contextualização Ana Leitão
Modernização Raïssa Gillier
Data da transcrição2015

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A mde Religioza sra Ma da Piedade

Ma da Piedade he sra excellente, sendo aliás mui doente da doença da espoza, à qual peço se divirta, sem querer ser Maripoza, porque viva, e não morra, que o Demo tráz cachaporra. Dizeilhe, quando a vires, que estou morto pela ver, porq não posso viver sem alentos de quem amo; pois o Amor foi o Hamo, que a pescou, sem ser peixe, conhecendose, ser feixe como de Joseph, e Irmãos, àos quaes não vingativo encheo o saco de grãos.

Criado Frei João de Deos

Legenda:

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