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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor fala a um seu superior de diversos assuntos de jurisdição, queixando-se também do pouco que ganha. |
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Autor(es) | Cristóvão Leitão de Abreu |
Destinatário(s) | António de Faria Machado |
De | Índia, Ceilão, Colombo |
Para | Índia, Ceilão, Colombo |
Contexto | Processo relativo a Cristóvão Leitão de Abreu, ouvidor-geral da gente de guerra em Colombo, Ceilão (hoje Sri Lanka), acusado de sodomia e proposições heréticas no ano de 1642 pelo Tribunal do Santo Ofício. Foi acusado por Aleixo Penalvo, soldado da armada, português, natural de Lisboa, de 17 ou 18 anos, instigado pelo seu confessor. Foram ouvidas 31 testemunhas, o que resultou num volumoso processo. O réu, nas suas cartas, bem como em documentos oficiais contidos no processo, denuncia a infidelidade de Frei Francisco da Fonseca (vigário-geral) e de Frei Miguel Rangel (bispo de Cochim). Os seus aliados são Dom Filipe Mascarenhas e o seu irmão, António Mascarenhas, que o vão ajudando e lhe vão escrevendo para o tranquilizar na prisão. Já em 1634 o réu havia sido acusado pela Inquisição de Coimbra por judaísmo (processo 2514), enquanto ainda era estudante, mas tinha acabado por ser libertado. A conclusão do segundo processo foi também a de não haver provas suficientes contra o réu, reconhecendo-se até algum excesso na forma como ele fora perseguido. Cristóvão Leitão de Abreu foi libertado dos cárceres de Lisboa em 1646. |
Suporte | meia folha de papel não dobrada escrita no rosto e no verso. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Lisboa |
Cota arquivística | Processo 1759, 2.º Caderno |
Fólios | 9r-v |
Transcrição | Mariana Gomes |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Mariana Gomes |
Modernização | Catarina Carvalheiro |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2010 |
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