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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor pede dinheiro emprestado a José Aprígio e fala-lhe de um anel que tem para lhe dar. |
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Autor(es) | Filipe Catão |
Destinatário(s) | José Aprígio |
De | Portugal, Lisboa |
Para | S.l. |
Contexto | José Aprígio, empregado na dança do Teatro de São Carlos, foi à Taberna de José António Rodrigues, de alcunha «o Batata» ou «o Espanhol», buscar uma roupa que tinha deixado para lavar, e foi gravemente insultado. De imediato apareceram dois marujos que o agarraram e «o Batata» atirou-o pelas escadas. Com um ferro cortante, todos lhe deram pancadas e fizeram golpes com navalhas, ao ponto de lhe cortarem a casaca, o colete e a gravata. Roubaram-lhe ainda do bolso da casaca uma letra, dinheiro e outros papéis, entre os quais esta carta, que lhe fora enviada por Filipe Catão, genro do réu. Assim, o réu foi obrigado a restituir a quantia roubada, a letra, os outros papéis, o valor da casaca, e mais quatrocentos mil réis de indemnização pela lesão com que José Aprígio ficou no rosto e pelos dias perdidos. O réu foi ainda condenado a degredo perpétuo para a Costa de África. |
Suporte | meia folha de papel dobrada, escrita numa das faces |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Fundo | Feitos Findos, Processos-Crime |
Cota arquivística | Letra J, Maço 69, Número 7, Caixa 198, Caderno [1] |
Fólios | 69r |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Sandra Antunes |
Anotação POS | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Data da transcrição | 2007 |
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