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Maarten Janssen, 2014-

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1818. Carta de Juan Antonio Álvarez, mestre pintor, para Estêvão Moniz da Silva Botelho, letrado.

ResumoJuan Antonio Álvarez escreve a um advogado expondo o seu caso e pede-lhe para o representar em tribunal.
Autor(es) Juan Antonio Álvarez
Destinatário(s) Estêvão Moniz da Silva Botelho            
De Portugal, Lisboa, Cadeia de Belém
Para S.l.
Contexto

Os réus deste processo, Domingos João, Maria Joaquina, Antónia Rosa, Juan Antonio Álvarez, Gertrudes dos Prazeres, Gertrudes Rosa, José Barbosa e António Silvestre, menor de 15 anos (filho de Antonio Álvarez e Gertrudes dos Prazeres), foram acusados de falsificação de moeda. Juan Antonio Álvarez escreveu a Estêvão Moniz, letrado, relatando o caso de que foi acusado. Segundo o seu depoimento, um homem chamado Santa Caloma entregou-lhe umas notas que ele enterrou no galinheiro de sua casa, afirmando desconhecer que se tratava de papel moeda falso. O autor da carta era natural de uma vila na Estremadura espanhola e no seu texto há marcas de castelhano. No fólio 4, do terceiro e último caderno do processo, encontram-se dois exemplares de nota falsa que foram apresentados como prova. Neste processo da Casa da Suplicação, José Luis da Silva, negociante muito conhecido na cidade de Lisboa, foi referenciado como falsificador de moeda.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita em todas as faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra D, Maço 7, Número 12, Caixa 19, Caderno [1]
Fólios 4r-5v
Transcrição José Pedro Ferreira
Revisão principal Cristina Albino
Contextualização José Pedro Ferreira
Modernização Sandra Antunes
Data da transcrição2007

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