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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor dá instruções à mulher sobre como pôr-se a salvo da Inquisição fugindo para Sevilha com os filhos e os escravos. |
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Autor(es) | Vicente Leitão Cordeiro |
Destinatário(s) | Joana Rodrigues Leitão |
De | Portugal, Beja, Moura |
Para | Portugal, Faro |
Contexto | Esta carta foi ditada pelo autor e escrita pela mão de um primo de nome João da Rosa Graça. O processo diz respeito a Joana Rodrigues de Leitão, cristã nova, mulher de Vicente Leitão (tratante de Faro), presa nos cárceres do Santo Ofício a 3 de janeiro de 1634 pelo familiar do Santo Ofício Francisco Vieira. Joana Rodrigues, de idade de 44 anos, natural e moradora em Faro, era filha de Francisco Rodrigues (mercador) e de Isabel Gomes, ambos cristãos-novos, e não sabia ler nem escrever. Casada com Vicente Leitão, tiveram duas filhas e um filho: Maria de São Bartolomeu (16 anos) e Isabel do Presépio (14 anos), ambas religiosas do Mosteiro de Montemor o Novo; e António Francisco (mais novo). Com vários familiares já presos na Inquisição, a ré foi acusada de judaísmo e heresia mesmo sendo batizada e crismada como católica. Depois de vários interrogatórios e de ouvidas várias testemunhas, a ré foi condenada a cárcere e hábito perpétuo, abjuração em forma, excomunhão maior com confiscação de todos os bens para o Fisco e Câmara Real, penitências espirituais e instrução ordinária. |
Suporte | uma folha de papel dobrada, escrita na primeira face e com sobrescrito na última. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Évora |
Cota arquivística | Processo 6021 |
Fólios | 5r |
Socio-Historical Keywords | Rita Marquilhas |
Transcrição | Leonor Tavares |
Revisão principal | Rita Marquilhas |
Contextualização | Leonor Tavares |
Modernização | Clara Pinto |
Data da transcrição | 2014 |
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