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Maarten Janssen, 2014-

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1718. Carta de José de Matos Fonseca, alfaiate, para o seu irmão, Gaspar de Matos Fonseca, produtor de aguardente.

ResumoO autor escreve ao irmão contando que se voltou a casar.
Autor(es) José de Matos Fonseca
Destinatário(s) Gaspar de Matos Fonseca            
De Portugal, Lisboa
Para Portugal, Évora
Contexto

Este processo diz respeito a José de Matos Fonseca, cristão-velho de 32 anos de idade, alfaiate, acusado de bigamia. O réu era natural de Évora e filho de Manuel de Matos Fonseca, agente de causas, e de Isabel Ramires Camacha. Casou uma primeira vez em Fonte de Cantos, Castela, com Isabel de Oliveira ou Isabel da Ribeira, natural de Córdova, e com ela fez vida marital durante dois anos. Tiveram dois filhos, um dos quais morreu. Depois, já em Lisboa, tornou a casar com Joana dos Santos sendo ainda viva a primeira mulher. Foi essa mesma primeira mulher quem, depois de saber que o marido se queria voltar a casar, escreveu a alertar o sogro, Manuel de Matos Fonseca. No entanto, quem recebeu a carta foi o irmão do réu, Gaspar de Matos Fonseca, e fez a denúncia de bigamia à Inquisição por achar ser esse o seu dever.

Em auto-da-fé de 16 de junho de 1720, o réu foi condenado a abjuração de leve como suspeito na fé e a degredo por tempo de cinco anos para o Brasil, mais penitências espirituais e pagamento de custas.

Suporte uma folha de papel dobrada, escrita na primeira e terceira faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 8205
Fólios 44r e 45r
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2308311
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcrição Leonor Tavares
Revisão principal Raïssa Gillier
Contextualização Leonor Tavares
Modernização Raïssa Gillier
Data da transcrição2015

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