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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1822]. Carta anónima, assinada com o pseudónimo Martinho Marques, para um destinatário não identificado.

Autor(es) Anónimo575
Destinatário(s)            
De Portugal, Lisboa
Para
Contexto

Processo relativo a um anónimo que usava os pseudónimos de Pedro Leal, o Chuço, Martinho Marques e Joaquim Soares, acusado de extorsão a partir da cadeia do Limoeiro.

A forma de crime que esta carta documenta (e outras mais de igual teor) representa uma prática que se tornou característica da cadeia do Limoeiro no primeiro quartel de Oitocentos e cuja amplitude em muito beneficiou da instabilidade política e social associada aos primeiros anos do Liberalismo e da ambiência generalizada de vulnerabilidade e suspeição.

Suporte meia folha de papel dobrada escrita nas três primeiras faces, acompanhada de um bilhete.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Juízo Crime do Bairro do Limoeiro
Cota arquivística Maço 13, Número 25
Fólios [12]r-v, [13]r, [14]r
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcrição Mariana Gomes
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Miguel Cruz
Modernização Rita Marquilhas
Data da transcrição2013

Page [12]r > [12]v

[1]
Illmo Snr Dor

Estimo muito q vmce tenha passa

[2]
do mto e toda a sua Ilustre fama
[3]
pois nos todos andamos com saued
[4]
pa tudo qto fôr de dar lhe gosto

[5]

Snr os Amigos servem

[6]
pa as oCazions pello q eu sem
[7]
pre tenho tratado a vmce como
[8]
Ao verdadeiro pello q nunca
[9]
me quis deLiberar a desfeitalo
[10]
tudo pello ter goardado para esta
[11]
oCazião q eu confiado na sua bon
[12]
dade espero q me sirva, e espero
[13]
vmce não qra o Rigor da
[14]
ma Justiça por cujo fim lhe digo

[15]

vmce fazerme-há o favor

[16]
me emprestar doze moedas
[17]
quaes eu torno a entregar a
[18]
vmce ou em sua Caza ou

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