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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1821. Cópia de carta de Manuel José Lourenço da Fonseca para o tio José Fernandes, lavrador.

Autor(es)

Manuel José Lourenço da Fonseca      

Destinatário(s)

José Fernandes                        

Resumo

O autor manifesta o seu apoio ao tio relativamente à condenação dos padres que assassinaram o seu primo.
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[1]
Dezejo de verem ponidos semilhantes malevolos de de
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pravados custumes. ADeos, foi prezo o Padre
[3]
João Bernardo por ter a destreza de roubar hum
[4]
rebatedor em huma somma grande, o qual foi
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prezo no mesmo dia no fim de dizer Missa no Con
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vento do Carmo, veja que tal a raça, huns
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matão por officio, e outros roubão, digolhe, que
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são a deshonra da minha Patria, e contraste
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do Bispado de Coimbra; mas que ha de ser
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ahonde a Justiça daquelle Foro Despacha como
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se promovendo os Asasinatos para que sol
[12]
tos continuem a matar de que lhe não conside
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re o Unico Filho que lhe resta seguro, de que tenha
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toda a cautella Esta carta lhe mando entregar
[15]
por via da minha famillia por ignorar se voceme
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ce manda ao Correio; pois sobre este asumpto
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lhe escrevi pello Correio de Cêa, e não tive resposta
[18]
pode ser fosse á mão dos Matadores, porque ja tem
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por Custume tirar as cartas do Correio, e abrillas.

[20]
Sou seu amigo, e sobrinho
[21]
Manoel Joze Lourenço da Fonceca

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