O autor descreve o que passou quando esteve preso pela Inquisição, lamentando que se dê crédito a confissões voluntárias e pedindo ajuda para se livrar de penitências em Portugal.
[1] | com o judaismo e q claramte denotão q nem o pro
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[2] | fessarão nem sabem q couza he arguem per
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[3] | nascesse q são seus testimunhos quasi todos
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[4] | falsos; e daqui nasce como eu vi em mtos
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[5] | q hums ensinão aos outros o q an de dizer
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[6] | e eu estive com hũ q dava duas caminzas
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[7] | a outro por lho ensinar e isto pa se verem
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[8] | fora daquelles trabalhos. e assi o arbitrio
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[9] | de menistros tão doutos ade regular estas
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[10] | confissois pello q nosso sor manda e o sto ensina
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[11] | e emquanto as couzas se não moderarem
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[12] | por esta via tudo acabara sem remedio,
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[13] | seja boa testta a experiensia, pois fazendosse
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[14] | computo de couza de 22 ou 23 cidades E
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[15] | Villas desse Reino donde ouve prizois
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[16] | não ficou huã so pecoa delles, e paresse
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[17] | q pa gloria de nosso sor avia de aver
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[18] | algua familia catolica e q não seria
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[19] | tudo podre, mas como a destruissão de tudo
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[20] | tem seu fundamto nas ponderasois q
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[21] | digo sera impossivel por forca humana
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[22] | darselhe remedio salvo for, não se
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[23] | dar credito algum senão aquellas confissois
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[24] | q en reiventese forem todas judaicas por
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[25] | q estas não se podem proferir senão
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[26] | donde ouve ter conhesimto do q se confessa
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[27] | e ainda ade ser separandosse cada pe
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[28] | coa em seu carsere, não se aceitando
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[29] | os primros 3 ou 4 mezes confissão algua
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[30] | porq nos prencipios ordinariamte esta
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