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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1630-1639]. Cópia de carta de Luís de Melo, advogado da Relação e da Casa da Suplicação de Lisboa, para Álvaro Pires Pacheco, padre.

Autor(es)

Luís de Melo      

Destinatário(s)

Álvaro Pires Pacheco                        

Resumo

O autor descreve o que passou quando esteve preso pela Inquisição, lamentando que se dê crédito a confissões voluntárias e pedindo ajuda para se livrar de penitências em Portugal.
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[1]
com o judaismo e q claramte denotão q nem o pro
[2]
fessarão nem sabem q couza he arguem per
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nascesse q são seus testimunhos quasi todos
[4]
falsos; e daqui nasce como eu vi em mtos
[5]
q hums ensinão aos outros o q an de dizer
[6]
e eu estive com q dava duas caminzas
[7]
a outro por lho ensinar e isto pa se verem
[8]
fora daquelles trabalhos. e assi o arbitrio
[9]
de menistros tão doutos ade regular estas
[10]
confissois pello q nosso sor manda e o sto ensina
[11]
e emquanto as couzas se não moderarem
[12]
por esta via tudo acabara sem remedio,
[13]
seja boa testta a experiensia, pois fazendosse
[14]
computo de couza de 22 ou 23 cidades E
[15]
Villas desse Reino donde ouve prizois
[16]
não ficou huã so pecoa delles, e paresse
[17]
q pa gloria de nosso sor avia de aver
[18]
algua familia catolica e q não seria
[19]
tudo podre, mas como a destruissão de tudo
[20]
tem seu fundamto nas ponderasois q
[21]
digo sera impossivel por forca humana
[22]
darselhe remedio salvo for, não se
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dar credito algum senão aquellas confissois
[24]
q en reiventese forem todas judaicas por
[25]
q estas não se podem proferir senão
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donde ouve ter conhesimto do q se confessa
[27]
e ainda ade ser separandosse cada pe
[28]
coa em seu carsere, não se aceitando
[29]
os primros 3 ou 4 mezes confissão algua
[30]
porq nos prencipios ordinariamte esta

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