A autora tenta aconselha o filho a defender-se bem na prisão e a ter esperança numa libertação próxima.
[1] | ser dia de peixe c o mandasse, roguei a mossa q viese tomar os
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[2] | fartes q tinha feitos não veo a tempo, oje veo; mandeivos
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[3] | hũ cento menos vinta simquo ontem q foi sabdo mandei trinta
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[4] | per outra via, e mandoume o bulle, não sei se vollo mandou cẽ
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[5] | os fartes, se ella me enganou não vera mais couza minha.
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[6] | tambem vos mandei tres mangas no mesmo dia, e sempre lhe
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[7] | vão sestinhos dellas, e diz q vos as pedis. Os aneis diz o sapa-
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[8] | teiro q os deu a hũ ourives, e que foi pa outra banda q nunca
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[9] | mais veo, o d alfandiga diz q não acha no livro tal anel,
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[10] | nẽ o vosso nome, nẽ quanto deveis sobre elle, mas q vera; tambem
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[11] | vos mandei o fuzil, e a pedra q estava no saco da monisão e mto
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[12] | pequena. busquei outra maior não na acho nẽ a comprar, quizera
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[13] | Vos Mandar mechas não asertou na tempera do enxofre e não sei
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[14] | com que o derretem mandaimo dizer, e falasei, tornovos
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[15] | encomendar q tenhais paçiençia mas q vos falem em Adão
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[16] | E Eva. hum menino de tres annos q sabe, mas entendei q essa
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[17] | he a tosse, não vos desconsoleis q Ds vos ha de Livrar muito
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[18] | bem com a verdade, diz o pe q não continueis com isto per q
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[19] | não aja mais trabalhos, mas prazera a Ds q sera per pouco.
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[20] | o esCrito vai dentro neste a Virgem Nossa Snora vos tenha
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[21] | de sua mão a benção de Ds, e a minha vos cubra.
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