O autor, preso, pede à mãe que lhe faça chegar livros, comida e remédios. Manifesta-se apreensivo em relação ao seu destino.
[1] | esta Idade não prestei pa mais q pa a enfadar solto, e des-
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[2] | honrar prezo, e pareçe q querem meus peccados q eu ande
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[3] | desfazendo em nossa honrra, o q os outros fazem, pois aqui
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[4] | renovo chagas velhas, e cuidar nisto me dá aqui mta pena,
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[5] | o q Ds remedee, pa q fora daqui com sua aJuda restaure
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[6] | tudo. E a VM seja o q te gora não fui, bem sei o q per mỹ
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[7] | terá feito, e o q deseja fazer, e alembrei quem poderia fa-
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[8] | voreçerme Não dei nẽ de falar ao Crasto. A cozinhra recea
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[9] | mais do q deve, perq eu sei q tudo o q puzerã na bandeja me
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[10] | darão, sem preguntar nada, ainda ainda q sospeite o velho
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[11] | q vemde llá, perq assi mo dão a entender. Mas saiba eu da
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[12] | Saude
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