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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1824. Carta de Cândido de Almeida Sandoval, publicista, para Manuel Isidro da Paz, major de milícias de Setúbal.

Autor(es)

Cândido de Almeida Sandoval      

Destinatário(s)

Manuel Isidro da Paz                        

Resumo

Cândido de Almeida Sandoval agradece o apoio do amigo e informa-o das diligências que irá realizar.
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[1]
Tirania, se avilte a beijar a mão q sobre sua
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cabeça alça o cotello? Mas sou Portuguez;
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hei de ser julgado á portugueza; é forçoso q á
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portugueza me deffenda. Ha mais de um an
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no, q soffro innocente; minha constancia é conhe
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cida, não só do Cérbér que me guarda, max tãobem
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da mão occulta q neste estado me tem: porem
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refleccionando bem em minha posição, vejo-me
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obrigado a pór de parte as grandes theorias an
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tigas; pode bem ser que os mesmos, Socrates,
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Solon, Catão, Regulus, tds no meu cazo, tomas
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sem teus conseilhos, aceitassem, como eu, teus ex
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traordinarios favores com reconhecimto e man
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chassem com o commun dos Martirios, pa não
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perder em totum o fetio á Criança. Nossos
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santos compatriotas, são ignorantes, injustos e
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barbaros; sigamos a torrente, e lá vai a folha
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de papel, sem pallavrorios inuteis, Ds lha po
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nha a virtude. Tenciono escrever ao Juiz de

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