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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1750-1759]. Carta de António Xavier de Sousa, capelão, para Lourenço José de Queirós Coimbra, comissário do Santo Ofício.

Autor(es)

António Xavier de Sousa      

Destinatário(s)

Lourenço José de Queirós Coimbra                        

Resumo

O capelão António Xavier de Sousa denuncia a conduta imprópria do padre António Mendes ao comissário do Santo Ofício Lourenço José de Queirós Coimbra.
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que imaginaria, e illuzoria; e havendo couzas spirituais, mys-
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turadas Com temporais Com dependencia Como não pode
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haver Symonia? e ser o contracto Licitto;
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e as Symonias nesta
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freiguezia são tão continuas, que ja pello costume se
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tem por Licittas e honestas; não se faz baptismo neste
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aRaial que o batizante pro não Receba de cada padri-
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nho huã 8a de ouro; e as bellas; e se lhe falta alguã couza
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se não faz o baptizado.
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os baptizados por este Certão, os clerigos
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que vão o desobrigã; pella pra legoa, se vão a 8 pattação, e pellas
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mais a 6 e se não ajustão a conta não baptizão; porque
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dezem ser esta ordẽ do vigaro
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[16]
No Anno de Sincoenta te
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ve Anto Mendes o Santisso exposto na Iga de Sta Anna,
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quarenta dias, com outras tantas noites.
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[20]
No mesmo Anno es-
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tando clerigo na Iga de Sta Anna, por nome Bento
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de Barros fazendo doutrina a huns negros, lhe porguntara
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que estava naquellas particulas, que saltavão da hostia qdo
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o sacerdotte a partia; e respondendo, que o corpo de christo, os
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Reprehendeo o do clerigo, dizendo erão so Reliquias sagradas,
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e ouvindo isto o Dr Ignacio Mel Medico de profissão hoje
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mor no Rio de Janro foi ter com o do Pe o advertio, q visse
[28]
o que dezia, q era huã horezia, levantou o do Pe e acodio
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Anto Mendes, e descompos o do Medico, dizendo lhe se não met

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