Os autores exigem ao destinatário que entregue uma quantia de dinheiro a um companheiro preso, dando instruções sobre esta entrega e ameaçando-o a si e aos seus bens.
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Evora
22 de 7bro de 1824
Snr Baltezar Dias
Logo que Vmce hesta Resseba imidiatamente terra a
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[2] | Bondade de remeter a quantia de 25 moedas em mettal ao
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[3] | nosso Camarada prezo na Salla fechada da Corte do Limo
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[4] | eiro em Lisboa a Geraldino Francisco, heste Denheiro O ha de
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[5] | Vmce mandar por hum Portador Capas o Cujo ha de
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[6] | entregar heste Denheiro a Grade da Ditta Prizão em
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[7] | mto Segredo o Cujo ha de mostrar hum sinal igual
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[8] | a heste que ahi remeto a Vmce e sem q o aprezente não
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[9] | Devara entregar o Dinheiro pa q não haja equevocasão
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[10] | com qualquer outro Prezo Logo que Vmce assim o Não
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[11] | fassa nos Vamos a Seu monte da azinhoza e então
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[12] | esprementara Vmce os Nossos Rigores logo os seus Clomi
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[13] | ais q mto bem sabemos honde estão lhe Largaremos o fogo
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[14] | como tãobem as Suas Cazas e a Vmce se lhe han de Cor
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[15] | tar as Orelhas em Vida e lhe faremos faremos acabar
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[16] | os Dias da Vida com mil tromentos e os estragos Vmce
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[17] | he q os ha de sentir. Veja que histo nos Custa mais a
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[18] | Dizer do q a fazer pois Vmce bem ha de ter ovido a nossa
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[19] | nomiada q so hisso Basta pa atromentar todo o homem
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[20] | heste Denheiro lhe havemos nos de hir Pagar porq
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[21] | se lhe pede enprestado pa secorer este nosso Camarada
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[22] | q he pa a Sua Leberdade pois sera Logo q nos Possa
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[23] | mos o mai tardar athe a feira de marvão assim
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