Os autores exigem ao destinatário que entregue uma quantia de dinheiro a um companheiro preso, dando instruções sobre esta entrega e ameaçando-o a si e aos seus bens.
[1] | Vmce mto bem Sabe q athe aqui o temos Respeitado a
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[2] | Sem não queira pello Pouco Perder o mto Vmce ja foi amiassado
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[3] | porem agora não Pode escapar se histo não Comprir se Com
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[4] | histo nos adossa em são Duas sortes pode escolher ou Perder
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[5] | todo e tãobem a vida ou fazer o q lhe Pedimos assim Logo
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[6] | q Vmce hesta Receba Tera a Bondade de escrever pello
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[7] | Coreio pa o nosso Camarada com o nome e Prizão q ahi Vai de
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[8] | clarado pois nos ficamos en hesta sidade de Evora i aqui
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[9] | esperamos resposta Deste nosso Camarada Logo q elle
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[10] | nos mande Dezer q não foi entrege de Ditta qto nos não
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[11] | esperamos mais nada imidiatamente passamos a hessa
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[12] | pa tomarmos Vingansa como ja assima Dessemos histo
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[13] | ha de ser athe - 20 - de nobenbro sim falta alguma
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[14] | pa seo Descanso so assim he q o Podera ter torno adever
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[15] | tir q o Denheiro ha de ser entrege a Grade da Prizão em
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[16] | mto segredo e Vmce tãobem Deve Guardar e não queira
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[17] | ficar mal o nosso nome Vmce os sabera quando lhe for
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[18] | mos pagar o Denheiro
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Somos seos Criados
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[20] | S . . . . . . e Seos camaradas
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