O autor escreve à irmã lamentando a falta de apoio da família e pedindo-lhe um favor.
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pa esta Cidade Trazelas a mim q estou nos
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[2] | corredores da
Cidade, ou outra pecoa capaz, e
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[3] | não havendo Com brevide Remetidas ao
Tio que
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[4] | rem se Reconhecidas ahi por hum Snr Escri
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[5] | vão, Se não foce o
Menezes hera bom pa e
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[6] | u paçar tãobem hiar Destas
Atestaçoens
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[7] | fazem mais Cazo do q de Justificaçoens
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[8] | se te porem Cuidar
nisto com
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[9] | Cuidado ou Rogar ao Elizeu Cuide
fazio Senão fação lá
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[10] | como lhe parecer máis com
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[11] | forme as Suas
Vontades etc
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[12] | Inpinhandoce tanto como
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[13] | a Mai não he male, q
só lhe
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[14] | importão os negocios do Tio
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[15] | e saber dos Prezos lá de sima
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[16] | q aqui
estão a qm vendi ou ta
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[17] | nho vindido as bestas talvez
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[18] | com o cheiro do
q he meu péção
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[19] | eu tanha Sentença de hir puxan
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[20] | do pla
troxa como me parece mas
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[21] | antes darei providencias pa livar
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[22] | o caminho
q eu quizer e
q he
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[23] | meu e Se não morrer permeto
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[24] | a volta ou mais tarde ou mais
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[25] | Sedo.
Nem de Tio nem de Paren
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[26] | tes nem de amigos nada espero Senão o q for em
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meu perjuizo, como a esperiencia me mostra, Se
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[28] | só me importace o q me
pertence Eu aqui não vie
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[29] | ra Se na minha Caza me deixace estar, esta
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[30] | lição serveme de
mto
pa o futuro mostrará como
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[31] | devo viver. Asim como as Cartas
q escrevi antes
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[32] | da Mai vir pa
q não viece se dice não Receberão
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[33] | o mmo se dira dos
q Se Seguirão; emfim seja
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[34] | o qto for o tempo veremos
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[36] | Não são estes trebalhos os q bastão
pa me amançarem
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