A autora informa a destinatária, sua sobrinha, sobre a situação do irmão, que está preso.
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Anna Augusta
Nada de te mortificares Com os revezes de teu Irmão tumalos Como
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[2] | mandados ao Çeo
que numca são pa nosso mal; Louvemos
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[3] | a
qm o dá q inda
Castiga Com mta mizaricordia Se os
Stos os Sofrem
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qdo
Ds lhos manda Sem o mereserem Como o não.
Sofreremos
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[5] | nós que o meresemos: Eu nada delle Sei Senão
q o Crime
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[6] | Já está na
Intenda e o Corrigidor dise a Sua Irmãa e dizia
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[7] | q os Coittos lhe tinhão
ido pedir mas não dá boas Esperan
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[8] | sas dali hirá
pa onde Ds
quizer, elle não tem nem quem
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[9] | nem huma unica pessoa a seu favor todos dizem é
mto mau
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[10] | homem ali estará toda a sua Vida
e eu Já se me tem ido
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qto tinha de provimto
pa á ma Caza pois de
Fora elle só inda
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[12] | iria suprindo, mas outro homem ca Mai não pode ser
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[13] | nem
la posso q tanto me não farião a mim em iguaes
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sisConstas faso pelo amor de
Ds
emqto posso q em não
queren
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[15] | do o mesmo Ds me não obriga
Ja se lhe venderão as bestas
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[16] | e aDs
Joanna da bem Conta pedio por elle o Juis do Crime elle
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[17] | lhe dise
q o Crime Já não estava na sua mão e
q era Couza
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[18] | diabolica e Armas de Fogo,
faca e huns ferros de prender
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[19] | os dedos. Nosso
Sor Já mto farto
das suas ofensas lhe está dan
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[20] | do os
agradecimtos Eu Já não qro pedir mais
pa não ouvir
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[21] | o
q me emvergonha ate hum
Sugto de Coimbra dise a huma
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[22] |
Sra deste Convto
Sra não pesa por este homem
q não sabe
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[23] | o q
pede - emtão qm ha de falar em tal óh
Anna
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