O autor escreve a seu tio, o padre Jorge Fernandes, para lhe dar instruções sobre procedimentos relacionados com negócios seus e dá notícias do seu processo judicial.
[1] | dava
dizer a V m que a sentenCa da prizão sahira
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[2] | heu
Condenado nas Custas fundoce na Comtra
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[3] | producente do homem
e de fra q mo tiraram
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[4] | a huns artigos que heu
não nomiei por serem
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[5] | testemunhas dadas por mim mostrei os Au
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[6] | tos aos juis
de fora desta Cidade dise me que
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[7] | os puzese in braga e pa la esta apelada
e asim
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[8] | diga ao sr que me mande o dro da vinha e veija
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don an de sahir mais ceis mil Reis vendo o que qizer
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e mamdemmos sobre o ser prezo da parte do santo o
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[11] | fiCio e fatos e
tudo o mais tudo desimulou o Vgro gal
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q ja agora nam pode estar mais conhecido que im
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[13] | da que heu
tivera tanta justica Como o Castelo de ou
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[14] | tro mas
Con tudo hiso não Chore o gosto aos Cais q a
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[15] | porta lhe an de bater as Misas as pence oje
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[16] | e findas estas mandeme mais inda que se
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[17] | tarde bon he telo ganhado a todo o tenpo
q
de seu sobrinho
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[18] |
frano MaChado Carrina
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