O autor avisa o destinatário para mandar prender os opositores ao regime constitucional.
[1] | Illmo e Exmo Snr Tendo eu sabido da ordem que V Excia mandou ex
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[2] | pedir para a prisão de Januario da Costa Neves, de
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[3] | Francisco de Alpoim, e do Administrador da Impren
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[4] | sa de Neves, e que a diligencia se malograra por
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[5] | hum engano; apezar do risco a que me expunha
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[6] | julguei dever voltar a casa do primeiro, como com
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[7] | effeito fiz esta manhãa, e soube que não houve o
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[8] | menor pressentimento, ou desconfiança. Pode portanto
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[9] | effeituar-se a mesma diligencia esta noute toman
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[10] | do-se as necessarias medidas para se não malo
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[11] | grar o empenho.
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[12] | Esta occasião he a mais opportuna: os desgraçados
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[13] | não desistem do projecto de imprimir hoje a pro
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[14] | clamação incendiaria, de que querem encher as
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[15] | Provincias, e depois a Capital; não espalhando por
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[16] | ora nenhum exemplar em Lisboa para o fazerem
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[17] | passados dias, a fim de que os que apparecerem
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[18] | vierão das Provincias digo se julgue que vierão das Provincias
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[19] | He justo Exmo Sor atalhar o mal agora que es
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[20] | ta na sua origem, ou pelo menos que não tem
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[21] | abrangido muitos individuos; porquanto, que eu sai
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[22] | ba, nenhum outro socio alem dos ja por mim re
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[23] | feridos, entra neste plano destruidor.
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[24] | Rogo a V Excia que se lhe parecer justo leve esta
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[25] | Participação á Presença de S Mage que determi
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[26] | nará o que for servido Ds Guarde a V Excia
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[27] | 1 de Junho de 1822
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[28] | Illmo e Exmo Snr Jose da Silva Carvalho
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[29] | Rodrigo da Fonseca Magalhães
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