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Maarten Janssen, 2014-

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1830. Carta de António de Carvalho para Vitória Pinta, sua tia.

Author(s)

António de Carvalho      

Addressee(s)

Vitória Pinta                        

Summary

O autor queixa-se à destinatária do comportamento de uma mulher, aparentemente a sua mulher, e dá instruções para lhe mandarem várias encomendas à cadeia.
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hoje 4 de
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setembro de
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1830 cadeia
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de santa marta
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Minha tia
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Munto estimarei qu estas duas regras a ha

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xem com prefeita saude em compa d
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qem Vmce mais dezeija Pois a minha he
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Boa deos Louvado para em tudo lhe dar gosto

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Minha tia

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Fara o Favor de me recomendar a sua
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soBrinha qa Fasa como tem feito em
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te qui qu se ha de axar bem com a sua
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vida mas ha de se axar enganada co
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m o seo Pensamento nunca Pensei qu
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eLa hera tal como he mas todo tenpo he
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tenpo Para se aPrender mas ha munta Co
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Lidade de tenpo Para se curar todos os ma
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Les pois eu algum dia hei de ser sorgiao,
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para lhe dar Cura a seus males pois eLa
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pensa que nunca mais tenho livarme
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nto mas enganase com iso porqu eu não
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sou seu irmão. Luis qu a mulher fas cuan
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to qer mas ha de lhe lembar a paLavra q
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hela me deu mandei lhe Pedir hua ma
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nta e hum lansol Pelo rapas qu la Foi
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i ela fes Pouco caso de a mandar nem
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de vir ca nem mandar resPosta da car
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ta que lhe mandei mandei lhe dizer qu
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Fose a vilarinho a caza do Freitas qu he
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qu he o amo da ingrasia Buscar o dinheiro
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qu ele deve qu eu ja ca tinha Falado
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Com ele Pois estou a dever o juis da Prizão
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os direitos i não tenho Cinco reis i não.
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sei daqui para donde hirei i qu lovase
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hum escrito do pariCo Como heramos
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irdeiros Forsados Para me trazer
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hum cruzado novo de La i eLa dis

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