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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1820. Carta de Bernardo de Sá Nogueira, futuro Marquês de Sá da Bandeira, para o Coronel Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda, membro da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino.

Autor(es)

Bernardo de Sá Nogueira      

Destinatário(s)

Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda                        

Resumo

O autor acusa o destinatário e a Junta a que pertence de terem ordenado a sua prisão, na sequência da Martinhada, por razões opostas ao espírito do liberalismo.
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[1]
absoluto mandando sem formalidades e como por surpreza prender
[2]
hum cidadão, mandando-o desterrado sem se lhe comonicar
[3]
a causa da sua prizão, e exercendo todos estes actos mesmo pelos
[4]
na vespera, e no dia em que este cidadão havia de escrever o maior
[5]
dos seus direitos, aquelle de concurrer as eleicçoens dos Re
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presentantes da Nação.

[7]

Concluo lembrando a V Exa que a minha conducta he filha

[8]
dos meus principios que estão intimamente ligados á mi
[9]
nha existencia, e que conseguintemente a minha conducta
[10]
futura nunca puderá ser contraria á passada e á pre
[11]
sente. O bem de todos os Portuguezes, ou do maior numero he
[12]
o meu unico alvo.

[13]

Deos Guarde a V Exa

[14]
Cadea do Castello de S Jorge de Lisboa 10 de Dezembro
[15]
de 1820 á huma hora da noite. Illmo e Exmo Sr
[16]
Bernardo Correa de Castro e Sepulveda
[17]
Bernardo de Nogueira
[18]
Capm do 4o de cava

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