As autoreas denunciam Joana Roldoa, indicando aqueles comportamentos e enunciados que lhes pareceram suspeitos.
[1] | se nos dis q tem feito algũ maleficio a nosso Irmão
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[2] | duvidamos agora se poderião ter algũas accoes suas
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[3] | como foi, contarnos minha Prima q estando hũa ves
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[4] | com cuidado com seu Irmão q tem cazado na india pe
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[5] | dio a esta Joana Roldoa o emcomendase a Ds q a mo
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[6] | lestava este cuidado a dita Joanna Roldoa dahi a di
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[7] | as lhe troixe hũa caixinha de tartaruga, e lha deu di
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[8] | zendo q descansase q seu Primo estava com saude e q
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[9] | por sinal lhe trazia aquella caixinha do estrado de sua
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[10] | molher a qual caixinha lhe dera hũa amiga sua que
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[11] | lhe custumava a falar mtas veses vestida de branco
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[12] | com hũ manto azul e hũ menino no collo, e vindo meu
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[13] | Primo da India nos contou minha Prima q lha mostra
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[14] | ra se a conhesia elle lhe disse q sim q era de sua mo
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[15] | lher e asustado de a ver ca o sosegou minha Prima di
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[16] | zendo q quando de la mandara hũ escortorinho viera
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[17] | numa gaveta e por algumas vezes nos vinha dizer em
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[18] | cumendasemos as almas de algumas conhesidas no
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[19] | sas q estavão em grandes penas, q o sabia de boa
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[20] | parta e por ultimo quando a prenderão a permei
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[21] | ra ves nos veio pedir fosemos valias com meu Pai pa
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[22] | ra q a metesem em hũ recolhemento q ella porme
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[23] | tia de desmanxar o q tinha feito e faria com q todos
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[24] | vivesem em pas Ds nolla de a todos e a V Pde gde como
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[25] | pode
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Oradoras de V Pde
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D Ana de Bos
D Cna de Bos
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