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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1822. Carta não autógrafa, assinada F. G., para Leandro da Costa, fazendeiro.

Autor(es)

Frederico G.      

Destinatário(s)

Leandro da Costa                        

Resumo

Um indivíduo não identificado, que se assina F. G., avisa o destinatário da existência de um recetador para um roubo de que ele é queixoso. Transmite também uma série de acusações em relação à capacidade de figura, o 'Compadre', responsável pela fabricação de testemunhos falsos.
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[1]
Sr Leandro da Costa

Por me compadeçer de Vmce e ver que vai ficar Re

[2]
duzido á ultima desgraça ficando triunfante
[3]
a mentira, e atremada e oprimida a verdade,
[4]
que sempre deve triunfar; avazoavizo a Vmce que
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o seu Roubo foi vendindo por Joze Luis, ó La
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drão q está prezo, a hum Ourives na rua do
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Ouro, que tem duas portas e não tem tabule
[8]
tas por apelido o Cunha q contraste, ve
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ja como ha de fazer esclareser esta verdade
[10]
que sertissimo, porq eu ouvoouvi comverssar o
[11]
Compe com a mulher do prezo; tanto que
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quando falou nisso, também disse haver ra
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lhado mto com elle por haver confeçado aos
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offeciaes, e na prezença do Menistro, e q lhe ti
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nha recomendado q negasse, e q se disse a
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quilo q hera por não hir pa a Cadea.
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sirva-lhe tambem de governo que
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o Escrivão dos Autos lhe fez a Vmce todo o mal
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nos ditos das testemunhas, a favor do Ladrão,
[20]
por dinheiro q o Compe lhe tem dado, pois asim
[21]
o houvi estar dizende a Come mulher do Ladrão
[22]
Vmce bem sabe, que todos neste Lugar fazem o q
[23]
o Compe

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