O autor, um realista convicto, troça do destinatário, advogado de um falsário que não conseguiu fugir para França e acabou preso.
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O Roza á de me apanhar qdo hum corno indirei
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[2] | tar o corcunda Pato caio na Ratoeira nem hum
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[3] | Rato gosto de ver os corcundas exmagadrem huns aos outros
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[4] | ja que o brejeiro Rebelde que está prezo não quis obe
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[5] | decer ao Sr D P nem Receber a gratefiçação que lhe da
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[6] | va Carlota em Brest não querendo gozar da Leberde
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[7] | Franceza hé justo que conheça o despotismo escravidão
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[8] | e o premio dos tiranos pa que conheça o meu Poder
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[9] | pois de Breste asim o Recomendavão agora sim que
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[10] | a vingança esta completa estamos Sostifeitos não
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[11] | queremos que digão os Liberais tãobem são tiranos de
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[12] | mos isso a quem lhe pertençe o dono da procuração
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[13] | sabia que eu queria pilhar o denheiro o P B não quer
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[14] | quer dar metade: falo verdade Eu tudo fiz e tudo sei
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[15] | a letra de ambos emitei para exmagar hum Rebelde
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[16] | con todo gosto trabalhei Gloria Semelhante Jamais
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[17] | terei estupedos não se ademirem pois quem sabe
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[18] | dezinhar a couza mais defecille ha de imitar qto mais
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[19] | letras cingillas como são ellas huns amigos de tudo
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[20] | ja me havião avizado mais como o medo hé pouco
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[21] | quis dar conta do Recado ágora não se encomodem
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[22] | nem me procurem pois eu lhe digo aonde moro
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[23] | estou a bordo da Fragata Franceza Melpómene e
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[24] | debaixo da Proteção da França como tal natorelizado
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[25] | la vou á Terra sem Jtusto pois se me prenderem me
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[26] | Soltarão Senão... nada mais digo ca espero
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[27] | toda á Rebeldia para melhor oucazião pois será
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[28] | breve.
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[30] | João Bapta de So
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[31] | Incaro de Nego de S Mge A R
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