O autor dá instruções a respeito da transferência e salvaguarda dos seus pertences existentes na sua cela e em outros espaços daquele convento, enquanto se encontra ausente.
[1] | mesmo lhe nao confiei a ma chave
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[2] | da cella, q esta possuindo contra o meu
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[3] | consentimto; assim se pretende tao
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[4] | bem contra a ma vonte apossar-se das
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[5] | Aguas Furtadas, q o faça, mas que eu
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[6] | hei de reclamar contra um tal pro
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[7] | cedimto perante as Autoridades competentes
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[8] | Eu nao me julgo por ora desapropriado
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[9] | da cella; e quando o estivesse deveria pro
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[10] | tirar os meus trastes fra
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[11] | veja você se dentro da commoda
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[12] | ficárao huas patentes de Prior, perten
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[13] | centes ao Ex vigro de Ancêde Fr Ant
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[14] | Fr Alexandre; e quando lá nao estejao,
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[15] | estao em hum dos caixotes pequenos
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[16] | q estao no quarto das Agoas Furtadas,
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[17] | he hum maço volumoso dobrado
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[18] | ao meio, huas sao impressas e outras
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[19] | em letra de mão; entregue-as a Fr Antonio
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[20] | d Annunciaçao. Aqui peço a Franco
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[21] | Pedro haja de me pregar os taes
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