A autora lamenta-se, dando detalhes do cativeiro a que está sujeita e pedindo notícias de familiares e amigos.
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e cõ isquinẽçia sãgrada mtas vezes e mais
mtos
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[2] | desgostos e trabalhos que he espãto
poder hũ corpo
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[3] | umãno cõ tãto e querolhe tãto que não poderei
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[4] | acabar comigo
deixar de lhe escrever.
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[5] | o que na vosa me agardeçes minha
snra de vos
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[6] | ẽncõmẽdar a
esas minhas snras não tẽdes ubrigação
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pra iso porque pra mĩn he
ho proveito por
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[8] | que não ha outro de mais meu gosto que saber
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[9] | eu
q vos tratão elas cõmo vos minha
snra
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[10] | mereses. tratarvos
minha mãi mal de nomes
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[11] | sinto eu minha deusa n alma
porq não he re
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[12] | zão senão
q reprẽdẽdo e de toda a maneira
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[13] | vos
respeitẽi e do tẽpo que eu minha
snra
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[14] | ajjudava vos peço perdão. A
minha snra
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[15] | dona
marta que tẽpos e que tẽpo ha quẽi
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[16] | acabara no d ãtão a vida pra se
não ver neste
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[17] | que farei snra que
paçiẽnçia bastara que
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[18] | tẽnho o coração jja tão ãcebrãtado do pasado
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[19] | que não
ãxo ẽn mĩn sofrimẽto pra o que re
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[20] | creçe
cada dia de novo e vejjo cada ora tãtos
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[21] | males sẽi curso ninhũ e tão fracos remedios
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d esperãça ninhũa sẽi ter novas de ninhũa
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[23] | maneira
deste mofino omẽi se he morto se
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[24] | vivo nẽi önde esta nẽi que he feito dele
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vede que jja não fora mil vezes morta
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[26] | quãto mais ũa senão por padeçer mais
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