O autor diz ao pai que foi preso por dois padres e que não tem outro remédio senão ficar onde está. Diz que tem estado muito doente e pede ao pai que trate de entregar uma carta ao padre provincial. Manda ainda recomendações para outros familiares.
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[2] | E botese terra sobre tudo, fasame Caridade de mui deveras fallar
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[3] | cõ o provincial, a minha mai me de VM mtos Recados que por ella
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[4] | estar consolada folguo de me aquietar aqui.
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Ao padre provincial me fasa VM caridade de diser E pedir
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[6] | lhe VM de sua parte me queira consolar E não saiba
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[7] | Elle de VM nada senão que estive em quasa de hũ
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[8] | escreva me VM de tudo o que la pasar,
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a carta que vai cõ esta pera o padre provincial me fasa VM
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[10] | caridade de lha dar e pedirlhe mto queira Responder porq logo
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[11] | na Reposta Verei se detrimina consolarme, E tenha VM
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[12] | cudado de aRecadar a Reposta,
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escreva me VM se ha la novas do geral E quando a de
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[14] | vir não quero emfadar mais a VM A minha mai, E a min
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[15] | ha Irmã muitos Recados, E a meu primo Palos borges o mesmo
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[16] | Nosso Sor Ett oJe Vespora de ramos e ontem sesta fra chegei
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[17] | a este Convento.
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de seu filho
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[19] | frei Vte de Lxa
Esa Carta he minha que a escrevo ao padre provincial, tudo
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[20] | o demais perdi ou mo tomarão
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