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Snr Manoel de olivra
Dou lhe a nota de q vay pa o sto Tribunal remetido
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[2] | com a culpa, q o vigro geral lhe fes, não só por vin
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[3] | ganssa, e dispique q quis fazer, do sobrinho, mas também
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[4] | pa deste modo livrar a pelle, pois todos asentão q o do
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[5] | vigro geral he q teve a culpa de vmce cazar, porq se elle
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[6] | lhe não aseita a certidão, q o Pillatos trousse do Hospital
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[7] | o q asim devia fazer, visto não se dizer nella q a da
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[8] | defunta Era cazada com vmce, ou ao menos q Era natu
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[9] | ral desta Va, não devia estar por ella sem q vmce juste
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[10] | ficase ser a propria; mas como elle he da forma q toda
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[11] | esta terra sabe, e tem obrado o q se tem visto sem te
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[12] | mor, por ter por si o sacratario de sua Eminençia
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[13] | q tudo recobre, não nos cauza adimiracão couza al
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[14] | guma: fique vmce na serteza de q se não são as razoins
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[15] | q o Prior de S Julião tem com o sobrinho delle, não se tira
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[16] | tal devassa, pois a fazello com zello o devia fazer logo qdo
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[17] | elle teve a nota de q vmce foi mandado apartar da segda mer
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[18] | qdo o do Prior asim lho mandou fazer. Emfim a devassa
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[19] | q elle tirou, he devassa como nunca se vio, porq tirava as
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[20] | testas q lhe pareçia tinhão tão boa comciencia como elle
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[21] | e he tão verdadeira, como agora qm sabe de judecial julga;
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[22] | porq depois de o obrigar a vmce a prizão E livramto nas
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[23] | primras testas como o Escrivão disse na folha q se correo
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[24] | e elle lha sumio qdo com ella se lhe requer e os mais do
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[25] | cumtos q se lhe juntarão, tirou novamte dobradas testas a
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[26] | titullo de referidas, mas não se escrevia o q dezião as mes
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[27] | mas, a respeito do Parroco os receber por mto delle: Emfim
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[28] | vmce vai pa hum Tribunal tão pio como recto, lá não
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[29] | há senão fazer justissa como Ds manda e quer, dando
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