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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1600]. Bilhete de [Diogo Rodrigues], rendeiro, para destinatário não identificado.

ResumoO autor pede que o destinatário lhe dê informações sobre a sua mãe.
Autor(es) Diogo Rodrigues
Destinatário(s) Anónimo392            
De Portugal, Coimbra
Para S.l.
Contexto

Na sequência da perseguição aos cristãos-novos pelo Santo Ofício, uma família da Torre de Moncorvo foi presa, concretamente Ana Fernandes e seus filhos Diogo Rodrigues e Brás Rodrigues. Sucedeu, porém, que não foram todos simultaneamente conduzidos para o cárcere inquisitorial de Coimbra, facto que suscitou grande preocupação face ao seu paradeiro por parte de Diogo Rodrigues. Os bilhetes constantes nos processos de Ana Fernandes e de Diogo Rodrigues atestam a sua ação em prol da manutenção dos laços que os uniam, enfrentando a violação do segredo do cárcere. Para tal, socorreram-se de estratégias de produção e envio que passavam pelo aproveitamento de pequenos pedaços de papel em que vinham embrulhados certos víveres, e seguidamente escondendo as mensagens no interior de determinados alimentos e utensílios de cozinha. Algumas dessas mensagens acabariam por ser interceptadas pelo alcaide e guardas dos cárceres, empenhados em controlar as movimentações suspeitas observadas na cozinha e na cela de Diogo Rodrigues.

Suporte pedaço de papel escrito no rosto
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Coimbra
Cota arquivística Processo 37
Fólios [19a]
Socio-Historical Keywords Ana Leitão
Transcrição Ana Leitão
Contextualização Ana Leitão
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2015

Page [19a]

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hua doente

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mai minha e mort
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ta o viva A Vr

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