O autor dá à sua amante notícias, expressando saudades e dizendo-lhe que tem um remédio para curar uma queixa que ela tinha.
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Ma manna toda do meu coração sempre estes por
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[4] | tadores me vem com tanta pressa, q me não dá lugar, à escrever eu à ma
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[5] | vontade; comtudo, pa q voz conste da ma gde, e nunca encarecida lembrça de to
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[6] | da a sorte me hei de aproveitar delle, pa q na volta, q fizer de Mafra, donde
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[7] | vai me trazer as vossas letras, nä digo bem, toda a consolação, q no mdo posso ter, na
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[8] | auza de vossa pessoa; queira Dz, q tenhais passado livre das molestias, de q tanto vos de
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[9] | zejo aliviada, e a mai, e mana Joana, e toda a mais caza; eu bem tenho andado
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[10] | hoje no modo possivel, q posso passar fora de todo o bẽ. Aqui se acha hũ religiozo, alẽ
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[11] | de virtude gde medico, q vehio de Nanquim; q he o comissario dos Ferreiras, e nä ca
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[12] | como vos dicerä, e me tẽ prometido hũ gravissimo remedio, pa a vossa queixa, com q a
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[13] | primeira ves, q nos virmos tenho tençä de o levar; e queira Dz surta o efeito, q tanto
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[14] | lhe peço. Recomendaime a todos, com imensas saudes, mas especiais à mana Joa
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[15] | na; e vos ai recebei, como podeis entender, acompanhará
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este vosso manno, sem segdo e igual
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