O autor garante ao destinatário que não está conjurado com os frades que acusaram frei António de S. José e que, pelo contrário, pretende testemunhar em favor dele.
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J M J
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[3] | Meu Mto Rdo P M
Com sumo gosto recebi hoje a letras de VP
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[4] | indicio certo da sua saude q tanto estimo, como
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[5] | dezo pa q VP tenha festas felicissimas asim es
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[6] | pirituais como temporaes como o meu affecto lhe
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[7] | deseja e como neste mundo não há gosto perfeito
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[8] | não quiz a ma fortuna q eu o tivese completo pois
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[9] | vejo na carta de VP huma certa disconfiança de
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[10] | couza mto alheia do meu brio e criação pois como
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[11] | esta foi de gente as acçoens o não handem ser menos
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[12] | qto mais q se eu mi quizese vingar do Me dos No
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[13] | viços não me evitava ajuntar-me com semilhantes
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[14] | rediculos nem sevandijos como o são os conjurados
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[15] | para lhe fazerem mal. porq ahinda ha arochos pa
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[16] | lhe deitar os braços abacho no cazo q eu lhe quizese
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[17] | fazer mal. huma das maiores provas, q o Me dos No
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[18] | viços tem pa a sua inocencia e mostrar q tudo hé
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[19] | odio, e raiva sou eu a qm elles convidarão pa esta
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[20] | diabrura de q os descompus e mais ao cabesa de motim
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[21] | q he o grande Expectação filhote por redadeiro toma
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[22] | ra eu q já o Me dos Nos dese as suas testemunhas
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