O autor escreve a queixar-se de Maria da Costa, a qual jurara vingar-se dele.
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Illmos e Rmos Snors
Aá tempos fui a prezensa de v ss denum
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[2] | çiar me de hum cazo q me sucedeu com Ma
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[3] | da Costta da ma frga de S Miguel de Bairros
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[4] | do Bispdo de Lamego e tudo o q Eu depus dian
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[5] | te v ss foi a mesma verde e nada mais tenho de
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[6] | q me acuze porém como a da Maria da Costa
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[7] | tem feito varias deligençias pa se tornar
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[8] | meter comigo a q Eu tenho rezestido ellá
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[9] | pello Eu não fazer me tem chegado a man
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[10] | dar dizer q me ha de votar a perder e por huã
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[11] | vez me mandou dizer por huã sobrinha
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[12] | q me avia de votar a perder e q quando ellá
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[13] | da sua pte não pudeçe só votar me a perder
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[14] | q tinha huã Mulher mto sua amiga q tinha
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[15] | sido ma comffessada q avia de Jurar contra
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[16] | mim tudo qto Ella quizeçe; movida por Ellá
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[17] | em ordem a me votar a perder qdo Ella não
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[18] | pudecé só as quais palabras ouvirão Joze
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[19] | carvo e sua mer Maria Pera do lugar de Lamelas
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[20] | e João Soltro Jornaleiro asistente nesta
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[21] | frga e mtas mais pesoas me tem ditto q Ellá
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[22] | me fas más auzensias e como eu temo q elá me
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[23] | alevante algumá couza q Eu não tenha fto
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[24] | dou Esta parte a v ss q Ds N Snr gde ms ans
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