O autor compõe uns versos de amor inspirados pela destinatária e a ela enviados.
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A mde Religioza sra Ma da Piedade
Ma da Piedade he sra excellente, sendo aliás mui doente da
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[2] | doença da espoza, à qual peço se divirta, sem querer ser Maripoza,
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[3] | porque viva, e não morra, que o Demo tráz cachaporra.
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[4] | Dizeilhe, quando a vires, que estou morto pela ver, porq não posso
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[5] | viver sem alentos de quem amo; pois o Amor foi o Hamo, que
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[6] | a pescou, sem ser peixe, conhecendose, ser feixe como de Joseph, e
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[7] | Irmãos, àos quaes não vingativo encheo o saco de grãos.
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Criado
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[9] |
Frei João de Deos
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