O autor queixa-se da vida no convento, longe da destinatária e suas filhas. Pede informações sobre uma intriga que o envolve, agradece um "sinal de amor" que recebeu e pede um novelinho de linhas na próxima encomenda.
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[2] | Minha Mai do meu coração
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[3] | Não repare VMce em ser tão bra
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[4] | vo nas minhas cartas, porque
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[5] | estes frades desde q amanhece
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[6] | athe as des horas da noite nunca
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[7] | me deixão, e pa fazer estas
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[8] | he necessario fechar a porta por
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[9] | dentro. VMce me recomenda
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[10] | q me divirta; E que divertimto
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[11] | posso eu ter ausente de minha
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[12] | Mai, e de minhas Irmans, só
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[13] | velas, e falar com ellas me
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[14] | diverte, e tudo o mais me en-
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[15] | tristéce; Creiame q lhe falo
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[16] | Verde, q por esta causa lhe
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[17] | disse ja mtas veses que
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[18] | andava enfeoitiçado.
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[20] | Pessolhe mto
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[21] | me diga, e me explique essas
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[22] | embrulhadas em que me
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[23] | fala acerca do sor Mel Rou
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[24] | ssado, porq qro saber de
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[25] | quem me hei de acautelar, e prometo guardar
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[26] | segredo, e não me mostrar queixoso, porq não en
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[27] | tendo o q me dis, nem posso dar no amigo q
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[28] | me embrulhou; Espero me mande diser o q isto he.
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