O autor queixa-se do que lhe têm feito na sua ausência e dos infortúnios que tem padecido.
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Lisboa
16 de ouitbro
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[2] | de 1740 a
Senhor compe Recevi a De Vmce ffeita em 6 do corente
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[3] | que mto estimei por nela vre nela Vre q Vmce pe
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[4] | sohia boa saUDe Des lha consreve os annos do seu
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[5] | Dezejo para da q me Des fas merce desponha de
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[6] | la como a sua porpia q por ora he milhor do q mer
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[7] | eco a Des sempre esperando ocaziois de Vmce em
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[8] | q lhe apeteca
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Sor compe a Vmce tenho escrito
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[10] | Duas Vezes des q me Vi na minha libradade de
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[11] | las não teve reposta o sor premita não seja falta de
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[12] | Saude nem nesta me fala qdo as recevera de q sentirei
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[13] | mto Vejo o q me Dis a respeito Dos meus bens q quer a
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[14] | minha pouca ffrotuna q eles chegasem andaren em
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[15] | porgois em ponte de lima o mais q sinto e tenho senti
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[16] | Do em me Verem estes meus grandes amigos em hua
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[17] | prizão tam grande e me poren mais o baraco pa me em
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[18] | flocarem e quererem comer os meus bens de graca por
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[19] | modo de fruto Savendo o q eles Valem oje os ami
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[20] | gos são poucos mas ate não tremos a tera sobre os olhos
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[21] | não podemos diZer couiza nehua q em min o tenho
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[22] | eu Visto pelo mto q me ten desandado a roda mas
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[23] | paciencia pa com Des ja q ele asin he servido asin
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[24] | q me Dis q chegue a tera a Vontade boa he mas
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