O autor explica a sua conduta protestando junto do destinatário pelas perseguições que tem sofrido.
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snor Ldo
Muito estimey de me diser Luis saravia hũ recado de VM
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[2] | e muito mais saber da saude de VM a qual seja sempre
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[3] | muito prefeito havera dous mezes que ando em Lisboa plas
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[4] | ruas não me faltou quẽ me diçe que eses senhores querelarão
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[5] | de mim ou avião de querelar tirey hũa carta de seguro
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[6] | e não vi ate guora que fizeçem diligensia pa me prender e a
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[7] | mor cautella tirey segda carta de seguro por se me acabar en 38 dias a qual he bem feita
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[8] | e se me prẽderem cõ ella soltarmeão q os homens pren
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[9] | dem pera o limueiro mtos mais graves q eu se eu aguora
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[10] | ando nesta sidade não pera atentar em couza q toque
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[11] | a jerasão deses sres q ainda q eu tire seguro real não por cou
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[12] | za algũa senão q dio frz e anto ribro emcontrandome a santo
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[13] | antão me querião matar e como eu não sou tão valente co
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[14] | mo cada hũ delles saime cõ boas plavras e não me matarão
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[15] | e dizerem mtas pas que juravão q me avião de matar por iso me
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[16] | quis segurar que o diabo me levese e por outra couza nẽ he
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[17] | eu pretendo o que elles cuidão e se eu de minha parte posso fazer
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[18] | couza cõ q elles fiquẽ seguros dela po parte eu farey tudo e se
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[19] | tiver algũ papel o dorey eu fis algũ dia algũa diligensia
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[20] | ou algũa couza e se elles me não falarão nestas couzas eu ouvera
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[21] | algũ dia de falar niso mas como vi q elles me falarão de m
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[22] | antão andei cõ fosquas como Vs Ms aguora andão mas qto di
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[23] | zerem q não ande em lisboa iso he couza que não pode ser
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[24] | q quoando meu tio o não pode acaber comiguo vindome de pre
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[25] | possito a buscar não ho ei de fazer cõ temores destes senhores que
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[26] | elles não me podem empedir a sidade e se elles não querem que
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