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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1556. Carta de João Velho Galvão para Maria Fernandes, sua irmã.

ResumoO autor dá conta à sua irmã da sua vida no Brasil e pede que lhe envie seu o sobrinho para cuidar dele.
Autor(es) João Velho Galvão
Destinatário(s) Maria Fernandes            
De América, Brasil, Salvador da Bahia
Para [Álcácer do Sal], Torrão
Contexto

João Velho Galvão foi morador em Salvador da Bahia e lá casou com Jerónima de Góis, uma das orfãs enviadas por D. João III para o Brasil, dentro da política régia de casamentos e colonização. Estes casamentos eram geralmente incentivados através da concessão de cargos administrativos, algo que sucedeu a João Velho Galvão, que em 1557 foi nomeado escrivão do armazém de Salvador da Bahia.

Esta carta integra a coleção Corpo Cronológico, fundo documental à guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Trata-se de uma coleção principalmente composta por documentação de cariz judicial e administrativo, que abarca o período entre 1161 e 1696, à qual foi acrescentado um vasto conjunto de material disperso na sequência do terramoto de 1755. A datação dos documentos é critério principal de organização do Corpo Cronológico, assim chamado pela mesma razão.

Suporte uma folha de papel dobrada escrita em todas as faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Corpo Cronológico
Fundo Parte I
Cota arquivística Maço 99, Documento 39
Fólios [1]r-[2]v
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3780430
Socio-Historical Keywords Tiago Machado de Castro
Transcrição Tiago Machado de Castro
Revisão principal Fernanda Pratas
Contextualização Tiago Machado de Castro
Modernização Fernanda Pratas
Data da transcrição2016

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sora yrmãa

despoys q estou nesta tera tenho esprito per tres ou quatro vezes a

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sora mynha may sem nũca de la nẽ de nhũa de vm ter Reposta nẽ
[5]
novas se sam vyvos se mortos he tambẽ lhe tenho espryto depoys de casa dyzẽdo lhe q me esprevesem he q mãodasẽ as cartas ha hũa
[6]
mynha cunhada yrmãa de mynha molher q esta lysboa freyra no mosteyro das penetẽtes mto onrada he vertuosa he mto mynha hamyga e q follgara mto de me mãodar quallquer Recado
[7]
e novas q lhe mãodardes da sora mynha may como de vm he dos
[8]
sors meus yrmãos he ja q ysto esta tam serto não devyã
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de deyxar de o fazer poys q eu sey q nesa tera ha mtos omẽs
[10]
q vam he vem a lysboa cada dya he poys q ho sor ds foy servydo de me hasemtar tam auzẽte da sora mynha may e yrmãos
[11]
he tamto desejo saber novas deles he delas façam me tamta
[12]
merce q não sejam escasas nẽ escasos de hũa folha de
[13]
papell he de se hacuparẽ dya ou duas oras pa q me esprevam mtas novas de todos jerall he de cada he cada hũa
[14]
espysyall mto largamte porq quaesquer novas q me mão
[15]
darẽ follgarey mto he cuydarey q me faz ds mta merçe ter
[16]
he saber ho q tamto desejo a tamto tẽpo he crea q se não
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vyr ha Reposta desta nos prymeyros navyos q am de partyr
[18]
do Reyno oytubro este q vem q ha de vyr gor q cuyda
[19]
rey q ja não tenho may nẽ yrmãas nẽ yrmãos porq dos parẽ
[20]
tes não faço mays cõta da q elles fazẽ de mÿ he cuydarey q
[21]
portugall não tenho senão tenho senão mynha cunhada he
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allgũas pas omradas q de mÿ tẽ conhycymto//

[23]

ho portador destas cartas he novas q me mãodarẽ lhe peço mto

[24]
q seja seu fo he meu sobrynho nuno por
[25]
q ja agora sey q tẽ
[26]
hydade pa poder vyr he pasar o mar he a pomto vos mete

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