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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

1750. Carta de José Gracês de Amaral, capitão-mor, para o seu sobrinho e afilhado Manuel António Gomes de Araújo.

ResumoO autor lamenta a morte da mãe do destinatário e justifica-se pela venda de uma propriedade da família.
Autor(es) José Gracês de Amaral
Destinatário(s) António Gomes de Araújo            
De América, Brasil, Maranhão
Para América, Brasil, Pará
Contexto

Este processo diz respeito a Matias da Silva Gaio, advogado mulato de cinquenta anos de idade, acusado de bigamia. Filho de Matias da Silva Gaio e de Maria de Jesus, o réu era natural da Bahia e morador em Lisboa, tendo casado uma primeira vez a 8 de setembro de 1735, na freguesia de Santo António Além-do-Carmo, com Adriana de Cerqueira Novais, com quem teve um filho; casou uma segunda vez com uma mulata chamada Maria de Almeida, e uma terceira vez, já na cidade de Belém, com Dona Ana Ferreira Maciel, sendo viva ainda a sua primeira mulher. Teve cinco filhos desta terceira mulher. José Gracês do Amaral foi testemunha do casamento do réu com Dona Ana Ferreira Maciel. Preso a 15 de Setembro de 1767, o réu foi condenado em auto-da-fé de 20 de setembro do mesmo ano a abjuração de leve, degredo para Cabo Verde por cinco anos, instrução na fé, penas e penitências espirituais e pagamento de custas. Terá falecido cerca de um ano depois, a 15 de outubro de 1768.

Suporte uma folha de papel dobrada, escrita nas três primeiras faces.
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fundo Inquisição de Lisboa
Cota arquivística Processo 9274
Fólios 25r-26r
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2309413
Socio-Historical Keywords Raïssa Gillier
Transcrição Leonor Tavares
Revisão principal Raïssa Gillier
Contextualização Leonor Tavares
Modernização Raïssa Gillier
Anotação POS Raïssa Gillier
Data da transcrição2015

Page 25r > 25v

[1]
Snr subrinho Anto gomes de Araujo

Estimarei q estas Regras achem a Vmce

[2]
gozando huã felis saude pa emparo
[3]
da sua nobre caza eu com a que
[4]
me asiste ficar de saude seja
[5]
Ds Louvado pa o que Vmce me ordenar de seo
[6]
serviço q portesto não faltar em tudo
[7]
aquillo q for de seu agrado.

[8]

Sinti muito o falesimto da senhora min-

[9]
nha come de q lhe a Vmce os pezemos
[10]
consoles com a devina vonte pois elle a
[11]
sim servido o q devemos fazer
[12]
emComendar lhe a sua alma a deoz
[13]
Pois asim o temos de obrigação.

[14]

Vmce na sua me dis que meu Primo

[15]
Domingos sarram me emva huns pap
[16]
eis subre mathias da silva gaiõ jun
[17]
tamente me dis q elle me escreve e
[18]
Vmce q dera tres mil e trezentos a
[19]
meu Primo Domingos sarrão por ma
[20]
conta não emmachinava eu q elle se
[21]
achava tão meseravelle tão pobre
[22]
q não tivese tres mil e trezentos
[23]
pa suprir nestes meus papeis e sepo
[24]
nho q o do meu Primo diso sabe
[25]
dor q tudo isto vem tesido por Ma
[26]
thias da Silva gãio q elle em tudo
[27]
mui sutil q aqui neste maram
[28]
dischou mtos sem seia este tal he
[29]
cazado na cide da Bahia em sto

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