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Maarten Janssen, 2014-

Linhas do facsímile

[1779]. Carta de Maria Helena Mexia Galvão de Sousa, recolhida num convento, para o irmão Gaspar Francisco de Sousa.

Autor(es)

Maria Elena Mexia Galvão de Sousa      

Destinatário(s)

Gaspar Francisco de Sousa                        

Resumo

A autora dá alguns consehos ao irmão e conta-lhe que ficou surpreendida pelo tom da sua última carta, uma vez que nela percebeu ter havido intervenção de terceiros.
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[1]

Meu Gaspar e Mano do C Estimo deverte

[2]
o favor de q não sou mudavel, e q julgaces qui
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mera o q te deziam, q inda q tiveces defeitos, a
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ti deria o q me parecesse mas não a qm mais
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te morteficasse e Como em toda oCazião sabes
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o q me tens devido não digo mais q não gosto de
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vender finezas qdo satisfasso a mia amize Eu
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tãobem tenho tido varias cartas sem nome a
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miassos não faltarão mas como qm não deve não
[10]
teme intreguei tudo ao meu Sto Anto e fiquei cer
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ta avia valernos pois a inocencia sempre chama
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pela justissa, a carta q me remetes eu a man
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dei fazer pa saber se te tinhão no avizo p
[14]
privado da mia Comresponda q a ser de L
[15]
cendo o portador ciguro podias alargarte na es-
[16]
crita e a resposta qdo a recebi me fes descomfiar
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L ta tinha notado, emfim Como te não perju
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dicou o passado, passado, e á vista tãobem não te
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nho pouco q ditar, não me agradessas se não o mto
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cuido q me tens devido, e grdes aflições, e a tua
[21]
prizão fes-me doente não q foce Como L pintou
[22]
mas deome febre pelo Repente da nota e por es-

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